i

Call for Papers. Special Number "100 Years of Social Work: Discussions and Perspectives on the Discipline's Past, Present and Future". Submissions in Spanish or English until the 30th October 2024 for publication in April 2025 (Issue 9). For more information please see the following link.

Feminist lenses for the renewal of Marxism: exchange of views

Authors

Abstract

This article seeks to offer some theoretical-political bases for a necessary discussion: that Marxian categories have a history and a dynamism, and, because they are more complex in the present, they require to be saturated with new historical and social determinations. In this effort, the Marxian ontology of social being is the analytical ground for this paper, which walks through feminist contributions
that renew the reading of the relations of oppression-exploitation of class, race, and gender in the present time. This reflection intends, besides pointing out the
renewal of Marxism by feminisms, to widen the lenses that allow translating the structural elements of the historical and current social precariousness of Brazilian
women, in face of the de-democratization process imposed by the neoliberal and neoconservative project.

Keywords:

Feminismos; Marxismo; opresión- explotación; clase-raza-género; precariedad social femenina

Author Biography

Silvana Marinho, Universidade Federal do Río de Janeiro

Silvana Marinho, is a researcher at the Interdisciplinary Laboratory of Studies and Intervention in Gender Public Policies (LIEIG/NEPP-DH UFRJ). Member of the Thematic Commission on Gender, Ethnicity and Sexual Diversity (GEDS-CRESS/RJ) and Alternate Member of the LGBTI Council of the State of Rio de Janeiro. Doctorate in Social Service from the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). Master's Degree in Social Service from the State University of Rio de Janeiro (UERJ).


E-mail: marinho.silvana@gmail.com

References

Antunes, R. (2005). Caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo.

Arruzza, C. (2015). Considerações sobre gênero: reabrindo o debate sobre patriarcado e/ou capitalismo. Outubro Revista, online, N° 23, pp. 33-58.

Biroli, F. (2020). Gênero, “valores familiares” e democracia. En: Biroli F., Machado, M. Vaggione, J. Gênero, neoconservadorismo e democracia: disputas e retrocessos na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2020, p.135-187.

Biroli, F., Machado M., Vaggione J. (2020). Gênero, neoconservadorismo e democracia: disputas e retrocessos na América Latina. São Paulo: Boitempo,

Curiel, O. (2015). Construyendo metodologías feministas desde el feminismo decolonial. En: Azkue, I. et al. (org.). Otras formas de (re)conocer. Reflexiones, herramientas y aplicaciones desde la investigación feminista. Donostia: Universidad del País Vasco/Hegoa, 2015. p. 45-60.

Federici, S. (2018). Notas sobre gênero em O Capital de Marx. Cadernos Cemarx, N°10, p. 83-111. Disponível em: https://www. ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cemarx/article/view/2940. Acesso em: 10 mar. 2019.

Federici, S. (2017). O Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante Editora.

Federici, S. (2019). O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante Editora.

Ferreira, L. (2021). Pouco dinheiro gasto por ministério de Damares em 2020 impacta mulheres e LGBT+ e gera temor sobre futuro da pasta. Gênero e Número, Rio de Janeiro, N°14. Disponível em: http://www.generonumero.media/orcamento-damares-2020- mulheres-lgbt/. Acesso em: 18 jan. 2021.

Fraser, N. (2018) Pragmatismo, feminismo e a virada linguística. In: BENHABIB, S. et al. Debates feministas: um intercâmbio filosófico. São Paulo: Unesp, 2018. p. 233-253.

Instituto Patrícia Galvão. Dossiê Feminicídio. Plataforma eletrônica, [2015]. Disponível em: https://dossies.agenciapatriciagalvao. org.br/feminicidio/capitulos/qual-a-dimensao-do-problema-no-brasil/. Acesso em: 20 jan. 2021.

Losurdo, D. (2006). Liberalismo e escravidão racial: um singular parto gêmeo. Contra-história do liberalismo. São Paulo: Ideias e Letras.

Lukács, G. (1979) Ontologia do ser social. Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Editora Ciências Humanas.

Marinho, S. (2021). Relações de opressão-exploração da modernidade colonial: notas sobre cidadania trans e emancipação. Dossiê Movimento de mulheres, feminismos e estudos de gênero. Em Pauta. Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ. Rio de Janeiro: UERJ, Vol. 19, p. 248-264. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/56075/36725.

Marinho, S. (2020). Mulheres trans, violência de gênero e a permanente caça às bruxas. Dossiê Questão Social, violência e segurança pública. Argumentum. Vitória (ES), UFES, Vol.12, N°3, pp.86–101. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/argumentum/ article/view/31355/22394. Acesso em: 04 fev. 2021.

Marx, K. (2011). Grundrisse. Manuscritos econômicos de 1857-1858. Esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo Editorial.

Marx, K. (2004). Trabalho estranhado e propriedade privada. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

Marx, K., Engels, F. (2007). Feuerbach e história. Rascunhos e anotações. In: Marx, K., Engels, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, p. 29-51.

Marx, K. (1980). A chamada acumulação primitiva. O Capital. Livro 1. v. 2. Capítulo XXIV. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Netto, J. P. (2011) Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

Pereira, P. (2020). Ascensão da nova direita e colapso da soberania política. Transfigurações da política social. São Paulo: Cortez: Politizia.

Saffioti, H. (2004) Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Perseu Abramo.

Saffioti H. (1988). Movimentos sociais: a face feminina. In: CARVALHO, N. V. de (org.). A condição feminina. São Paulo: Vértice, 1988. p. 29-55.

Safioti, H. (2000). Quem tem medo dos esquemas patriarcais de pensamento? São Paulo: Boitempo.

Segato, R. (2014). Colonialidad y patriarcado moderno: expansion del frente statal, modernizacion, y la vida de las mujeres. In: MUNOZ, K.; CORREAL, D.; MIÑOSO, Y. Tejiendo de outro modo: Feminismo, epistemología y apuestas descoloniales em Abya Yala. Editorial Universidad del Cauca.

Segato, R. (2014). Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos CES, v. 18, 2012. Disponível em: https://journals.openedition.org/eces/1533. Acesso em: 12 jul. 2020. VERGÈS, F. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

Vergès, F. (2020). Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora.